sábado, 27 de outubro de 2018

Domenica Nina Saro, sobrinha do meu bisavô Domenico Saro.


(microfilme dos arquivos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)

Registro paroquial de batismo de Domenica Nina Saro, filha de Giuseppi Saro e Maria Gobatto, feito na igreja de Nossa Senhora das Dores, em Brotas-SP (cidade vizinha à Jaú). Giuseppi Saro era um dos irmãos de meu bisavô que vieram com ele da Itália. Giuseppe Saro (aqui grafado como Juseppe Sarro) é patriarca dos Sarro de Dracena-SP. Uma parte deles mora em Diadema e São Bernardo do Campo, no ABC paulista. É a família do artista plástico Adélio Sarro.

Registro de casamento religioso de Basilio Trevisan e Thereza Massieri


(microfilme dos arquivos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias)

Imagem do livro de registro da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Campinas-SP (Catedral Metropolitana), onde aparece o registro de casamento religioso de Basilio Trevisan e Thereza Massieri, pais de minha avó paterna, Eugenia. Meu pai se referia à sua avó como Thereza Masiero. Na certidão de óbito do meu bisavô aparece como Maziero. O mais comum na Itália é Masiero. No dialeto vêneto "masiero" quer dizer arrendatário. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Basilio Trevisan: 1876 a 1959.

Basilio Trevisan: foto parcialmente restaurada 
(fonte: FamilySearch)

Este é meu bisavô paterno, pelo lado da minha avó Eugenia Trevisan. Chamava-se Basilio Trevisan, nasceu em 09 de outubro de 1876 em Cessalto, Treviso, Região do Vêneto, Itália. Era filho de Ferdinando Trevisan e Luigia Pelizzer e veio para o Brasil em 1887 no navio Bretagne, com os pais e irmãos.  Encontrei essa foto hoje, numa busca na base de dados da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida por Mórmons. Foi uma grata surpresa ver o rosto de uma pessoa que eu só conhecia de ouvir falar.  

Meu pai contava que ele era um homem cheio de manias, como a de cultivar um enorme bigode que assobiava quando ele bufava de raiva. Uma vez alguns amigos seus pediram que o barbeiro aparasse as pontas do bigode, enquanto ele estivesse cortando cabelo, por farra. Dizem que ele ficou furioso. Também tinha o hábito de fechar com arame o bolso do paletó onde colocava o dinheiro e esconder debaixo do travesseiro quando ia dormir. Quando houve a alteração da moeda de réis para cruzeiro, ele pediu ao meu pai e meus tios para conferirem se o dinheiro dele ainda tinha valor. 

Era um homem muito forte. Segundo meu pai, ele fabricava vassouras e ao amarrar os feixes de fibra ele puxava o arame com os dentes para dar aperto. O arame fazia inclusive um harpeado enquanto esticava. 

Meu pai contava também que ele gostava de fumar um cachimbo de cerâmica que teria ganhado como presente de casamento de alguém da Itália, ao qual chamava de "pita" (foto abaixo). Esse cachimbo existe até hoje e está na casa de um primo distante chamado Laércio Trevizan, que mora no Ipiranga, em São Paulo. É feito de porcelana e metal e mede entre 25 e 30 cm. Há uma inscrição nele que diz "ricordo d'Italia".


A "pita", foto de Laércio Trevizan.

Meu pai contava também que este bisavô costumava usar a fivela do cinto ao contrário, nas costas. 
Basilio Trevisan faleceu de um AVC em 16 de setembro de 1959, em Tupã, interior de São Paulo. 

Túmulo de Basílio Trevisan, em Tupã-SP (foto de Everaldo Trevizan).

Foi casado com Teresa Masiero e além de minha avó eles tiveram outros dez filhos: Fernando, Emilia (ou Emiliana), João (que meu pai chamava de "tio Gioanni"), Tereza, José, Pedro, Rosa, Olga, Guilherme e Avelino.  

domingo, 21 de outubro de 2018

Romano Saro.

Este é Romano Saro, irmão de meu avô Augustinho Saro, em foto de setembro de 1948. Cedida por sua neta, Geni Sarro que mora no Bairro do Ipiranga em São Paulo. 

Um pedaço da família na Serra Gaúcha

Entre tantas notícias tristes que chegaram do Rio Grande do Sul em meados deste ano, pelo menos uma  foi uma surpresa agradável: descobrimos...