domingo, 5 de abril de 2009

A impressão é de que os Sarro foram seguindo a expansão do café em direção ao oeste do Estado de São Paulo em busca de terras férteis, passando por cidades nascentes como Jaú ( onde nasceu meu pai, Anésio Sarro ) Tupã, Marília, Padre Nóbrega (acima, igreja matriz da cidade, foto de 1998), Oriente, etc. Consultando as listas telefônicas destas cidades e de outras vizinhas a elas, descobri que nas cidades originais quase não há mais Sarros, mas que nas outras há uma infinidade de Sarro e De Sarro, Saro e Di Saro espalhada. O ponto máximo desta expansão chega a Oswaldo Cruz, região de Presidente Prudente, em meados dos anos 50 do século XX, quando explode a industrialização no ABC paulista e acentua-se o êxodo rural com o declínio dos cafezais. Meu pai e meus tios, bem como vários de seus primos de diferentes graus, descendentes do clã inicial, vêm à Capital em busca de trabalho. Meu bisavô e meu avô já haviam morrido há algum tempo por esta época, o primeiro de cirrose hepática e o outro de câncer bucal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um pedaço da família na Serra Gaúcha

Entre tantas notícias tristes que chegaram do Rio Grande do Sul em meados deste ano, pelo menos uma  foi uma surpresa agradável: descobrimos...